APRESENTAÇÃO ESTRUTURA CONTACTOS LINKS
 
 
CENTRO EUROPEU DE RISCOS URBANOS
DESTAQUES
ACONTECEU EM
PROJETOS
ATIVIDADES
GALERIA

Itália - 12.11.2019

Cidade de Veneza em situação dramática com a pior inundação desde 1966

O nível da marca de água registado na cidade de Veneza a 12 de novembro de 2019 foi de 187 centímetros. O nível mais alto de sempre registado foi de 198 centímetros em 1966. Esta inundação foi provocada pelas chuvas intensas, que afetaram as regiões de Sicília, Calábria e Veneza, coincidentes com as marés altas.

Mais de 85% da cidade de Veneza esteve submersa, inundando a famosa Praça e Basílica de São Marcos, causando danos no interior e exterior do monumento com elevados prejuízos materiais. As autoridades locais montaram vários passadiços para facilitar a circulação pedestre. A maior parte do comércio, escolas e edifícios administrativos foram encerrados. Há ainda registo de duas mortes, na ilha Pellestrina, uma das línguas de areia que separa a cidade de Veneza do oceano, na sequência das inundações em casas de habitação. O projeto “Moisés”, barreiras móveis colocadas debaixo de água destinadas a proteger a cidade de inundações, causadas por ventos de sul que empurram a maré para Veneza, encontra-se em fase de construção. Este projeto tem sido adiado várias vezes devido aos custos excessivos e escândalos de corrupção. O presidente da Camara apelou à rápida conclusão do projeto “Moisés”. A situação na cidade demorou cerca de 5 dias a normalizar.

Moçambique - 15.03.2019

O ciclone tropical IDAI causou centenas de mortos e deixou milhares de pessoas na miséria em Moçambique

No passado dia 15 de março, 2019, o ciclone tropical IDAI atingiu terra firme perto da cidade da Beira em Moçambique. O IDAI provocou graves inundações, deixando algumas localidades totalmente submersas e outras destruídas devido aos ventos extremos (na ordem dos 170 km/h), originando mais de 500 mortos e centenas de feridos só na cidade da Beira.

A 19 de março, o nível das águas começou a baixar permitindo às equipas de resgate chegar a zonas mais afetadas. Depois da passagem do ciclone o desafio das equipas médicas foi o de conter o surto de cólera e malária, tendo-se registrado cerca de 1000 casos na cidade da Beira, uma das mais afetadas. A ONU disse que é “possivelmente o pior desastre natural de sempre a atingir o hemisfério sul”.

O IDAI deixou o seu rasto de destruição também em Madagascar, Malaui e no Zimbábue, onde perderam a vida mais de 700 pessoas e centenas de milhares de pessoas foram afetadas. Os peritos chamaram a atenção para a magnitude desta catástrofe que “envia uma mensagem clara de que deve ser feito muito mais em termos de planeamento de desastres, preparação para emergências e adaptação climática”.
12345678910
Política de Privacidade CERU © Copyright 2015 Termos de Uso
Web Design by Paulo Oliveira & Programming by Duarte Vasa