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Turquia e Síria - 6 fevereiro 2023 Sismo de magnitude 7,8 provoca cenário de devastação e mais de 50 mil mortos Um sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria em 6 de fevereiro deste ano, causando uma devastação sem precedentes. O balanço divulgado pela agência France-Presse (AFP) com base em várias fontes aponta para mais de 50 mil mortes nos dois países. A Turquia foi a mais afetada, com a agência pública turca de gestão de desastres (AFAD) reportando 44 374 mortos. As regiões do norte e oeste da Síria também foram fortemente atingidas, com um balanço de 5 951 mortos.
O sismo foi seguido por várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5, que destruiu inúmeras regiões em ambos os países. Em áreas sob controle governamental na Síria, o Ministério da Saúde identificou 1 414 mortos, enquanto nas regiões que escapam ao controle do regime de Damasco, as autoridades locais contabilizaram a morte de 4 537 pessoas.
Os prejuízos foram enormes: os sismos causaram danos diretos de cerca de 99 mil milhões de euros na Turquia, equivalente a 9% do PIB do país, e foram responsáveis por prejuízos estimados em 4,8 mil milhões de euros na Síria, o que representa 10% do PIB do país. O Banco Mundial calculou que 53% dos danos na Turquia dizem respeito a residências e 28% a edifícios não residenciais, muitos dos quais são escolas ou centros de saúde; os 19% restantes são relativos a transportes, água ou infraestruturas elétricas. O Banco Mundial alertou que os custos da reconstrução podem ascender 100 mil milhões de euros.
As vítimas e suas famílias ainda lidam com o luto e a destruição causada pelos sismos. A comunidade internacional está empenhada em ajudar a reconstruir essas regiões tão afetadas pela tragédia.
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Espanha, La Palma (Canárias) - Setembro 2021 - Dois meses de erupção do vulcão Cumbre Vieja O vulcão Cumbre Vieja, na ilha de La Palma (Arquipélago das Canárias, Espanha), entrou em erupção no dia 19 de Setembro, expelindo lava e cinza continuadamente, deixando a ilha irreconhecível. Vários cones entraram em atividade, formando rios de lava que correm até ao oceano atlântico. Em cerca de 2 meses de actividade, a lava cobriu mais de 1000 ha de terrenos, foram destruídos mais de 2700 edifícios, entre os quais centenas de casas, e milhares de pessoas tiveram de deixar as suas habitações.
Os fluxos de lava chegaram a atingir uma velocidade de 250 metros por hora e, além da destruição que deixam no seu caminho, acrescentaram cerca de 10 hectares de terreno à ilha durante o primeiro mês de actividade. A coluna de gases expelida chegou a atingir mais de 3500 metros de altitude e a emissão de dióxido de enxofre ultrapassou as 11 000 toneladas. O vulcão continua a emitir mais gases nocivos para a saúde, e as autoridades já alertaram para um possível confinamento da população em áreas afastadas e protegidas das zonas de dispersão destes gases.
Com a atividade vulcânica, a visibilidade no território torna-se difícil devido às cinzas existentes no ar e a quantidade de matéria que continua a ser expelida do vulcão continua a impressionar. O aeroporto de La Palma esteve encerrado durante alguns dias, e a continuação da sua actvidade estará sempre dependente da quantidade de gases emitidos e das condições climatéricas (sobretudo velocidade e direção do vento).
Simultaneamente, centenas de sismos têm sido registados e sentidos na ilha, o maior dos quais (até esta data) ocorreu no dia 29 de novembro de 2021, com uma magnitude de 5,0, tendo sido sentido com uma intensidade IV-V (EMS98) (informação do Instituto Geográfico Nacional, Espanha).
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