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Marrocos – 8 setembro 2023

Sismo Devastador em Marrocos: quase 3000 mortos e milhares de feridos

Marrocos enfrenta uma devastação sem precedentes após um sismo que atingiu o sul do país a 8 de setembro 2023. O balanço oficial de vítimas, atualizado pelo Ministério do Interior do país, inclui quase 3000 mortos e mais de 5700 feridos.

O tremor principal ocorreu às 23h11 locais, com epicentro junto à localidade de Ighil (nas montanhas do Atlas), a cerca de 70 km a sudoeste da cidade de Marraquexe. Este sismo, de magnitude 6.8 (EMSC), foi seguido por uma réplica, 20 minutos depois, de magnitude 4.9. Os efeitos foram sentidos não apenas em Marrocos, mas também em países vizinhos, como Portugal, Espanha, Mali e Argélia.

O maior número de mortes foi registado na província de Al Haouz, com 1684 vítimas confirmadas, seguida de perto por Taroudant, onde 980 pessoas perderam a vida. Na cidade de Marraquexe, 18 mortes foram confirmadas. A devastação causada pelo sismo é impressionante, com mais de 56 mil casas em 2930 localidades no sul de Marrocos afetadas pelo terremoto. A resposta de emergência mobilizou-se rapidamente, mas demorou a chegar a algumas áreas montanhosas de difícil acesso, bem como várias regiões próximas a Marraquexe.

A cidade de Marraquexe, Patrimônio Mundial da UNESCO sofreu danos significativos incluindo na cidade velha, onde os icônicos muros vermelhos foram praticamente destruídos.

Brasil - 19 fevereiro 2023

Cheias no Estado de São Paulo: número de mortos sobe para 57

As fortes chuvas e inundações que atingiram a região de São Sebastião, município do estado de São Paulo, deixaram um rastro de destruição e mortes. Na última contagem, autoridades brasileiras, elevam o número total de mortos para 57 e cerca de 30 desaparecidos. Ao largo da costa de São Sebastião, um porta-aviões da marinha foi ancorado na quinta-feira para servir de hospital flutuante, com 300 camas e 50 médicos para aliviar os hospitais sobrelotados da zona.

As chuvas torrenciais deixaram mais de 2000 pessoas desalojadas e provocaram vários deslizamentos de terras, obrigando muitas pessoas a abandonarem suas casas, dado que havia o risco de casas ruírem, deixando várias pessoas presas. As estradas junto à costa cederam e alguns carros ficaram submersos. Foi decretado estado de calamidade em várias cidades da região. Foi também criado na região um "gabinete de crise" do governo federal, chefiado pelo ministro da Integração, Waldez Góes, que se reuniu com os presidentes de câmara de doze cidades do litoral paulista para analisar cada situação em particular. Entre as vítimas mortais estavam uma criança de nove anos e um bebé de nove meses, em São Sebastião. Uma criança de dois anos, que estava soterrada na região da Vila Sahy, na cidade de São Sebastião, uma das mais atingidas pelos temporais, foi resgatada e transportada para o hospital.

A chuva teve um forte impacto no fornecimento de água, já que algumas estações de tratamento foram afetadas pela enxurrada, que arrastou troncos, pedras e muita lama. Técnicos tentaram restabelecer o serviço, e caminhões-cisterna foram disponibilizados para hospitais e áreas mais afetadas. A recomendação foi para que as pessoas economizassem água. Os índices pluviométricos foram dos maiores já registados no país num curto período e em situação não decorrente de ciclone tropical.
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