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Austrália - Julho 2019 – Janeiro 2020

Fumo de fogos florestais atingem áreas urbanas

Na pior época de incêndios das últimas décadas, os fogos florestais na Austrália atingiram proporções raramente vistas. Os fogos devastadores iniciaram-se em Julho de 2019 e em janeiro de 2020 vários fogos continuavam ainda activos.

A costa leste foi a mais atingida, embora se tenham verificado mais de 190 focos de incêndios espalhados por todo o continente. A combinação de elementos como a temperaturas a rondar os 40 graus, ventos até 60 quilómetros por hora e vegetação seca dificultaram o trabalho dos bombeiros. As chamas destruíram 2500 habitações, deixaram 29 mortos e consumiram mais de 8 milhões de hectares. Estima-se que tenham morrido mais de mil milhões de animais e deixado várias espécies em risco.

Os fogos florestais nos arredores de Sydney uniram-se numa única frente de grandes proporções ameaçando a cidade, já envolta em fumo e cinzas. Estas tornaram o céu cor-de-laranja dificultando a visibilidade por mais de uma semana, colocaram em risco a saúde pública e obrigaram os habitantes a usarem máscaras para conseguirem respirar. Outras cidades australianas também foram atingidas por nuvens de fumo.

Imagens de satélite revelam uma mancha de fumo que se estende por mais de 2 mil quilómetros de distância, do Mar da Tasmânia à Nova Zelândia. Segundo a NASA os fumos provocados por estes fogos deram a volta ao mundo e regressaram aos céus da Austrália. O fumo chegou a mudar a cor dos glaciares da Nova Zelândia que vistos do céu pareciam dunas de areia, além de afetar a qualidade do ar em todos os continentes.

Albânia - 26.11.2019

Sismo na Albânia mata 51 pessoas e deixa mais de 800 feridos

No dia 26 de novembro de 2019, ocorreu um sismo com magnitude 6.4 na escala de Richter, a dez quilómetros de profundidade, e com epicentro localizado a cerca de 34 km da capital da Albânia, Tirana. O sismo destruiu vários edifícios, matando 51 pessoas e deixando mais de 800 feridos.

Este foi o segundo sismo forte a atingir o país em apenas 2 meses, tendo sido também sentido em Itália, na Grécia e noutros países vizinhos. Antes do abalo mais forte, houve uma série de sismos com menor magnitude e foram registadas mais de 1300 réplicas. Mais de 14 000 edifícios foram danificados e os edifícios antigos, estruturalmente mais frágeis, contribuíram para a severidade dos danos e para o número elevado de vítimas. Nesse dia, o presidente da Albânia afirmou que “a situação é muito dramática e estão a ser feitos todos os esforços para tirar as pessoas dos escombros”. O exército foi mobilizado para auxiliar no resgate às vítimas, tarefa dificultada devido às réplicas que se foram sentindo nas horas seguintes, aumentando ainda mais o pânico entre a população. As fotos dão conta da dimensão da tragédia. Entretanto, no mesmo dia, a vizinha Bósnia sofreu também um sismo de 5.4, que foi sentido no sudeste da capital, Sarajevo.
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